- As trotinetes da Bolt estão a levar a uma maior consideração e uso dos transportes públicos. 53% dos utilizadores das trotinetes da Bolt mostram-se mais a fim de trocar o carro pelos transportes públicos devido à disponibilidade das trotinetes partilhadas.
- As trotinetes reduzem a dependência dos carros. 30% das pessoas que andam nas trotinetes de Bolt não têm carro e a probabilidade de comprarem um é menor por poderem usar trotinetes partilhadas.
- As trotinetes têm um impacto positivo na economia. Os utilizadores de trotinetes que fazem compras contribuem para um aumento de 46 € no consumo nas comunidades locais a cada 5 viagens.
Para festejar a Semana Europeia da Mobilidade, fizemos um estudo em 14 dos 25 países europeus onde oferecemos serviços de mobilidade para compreender o papel das trotinetes partilhadas nos sistemas de mobilidade urbana.
O estudo revelou que as trotinetes partilhadas tornam as cidades mais inclusivas, expandindo as alternativas de mobilidade para quem se encontra em zonas com menos opções, reduzindo a dependência do automóvel particular e deixando um impacto positivo nos negócios locais.
Continua a ler para descobrir as principais descobertas deste estudo.
Mais inclusividade, menos dependência do carro
Aumentar as ligações com os centros urbanos
Nas zonas suburbanas onde os transportes públicos não chegam, as trotinetes partilhadas e as bicicletas elétricas podem ligar as pessoas ao centro para trabalhar, estudar ou participar em atividades de lazer.
Em 2022, a Wildau University of Applied Sciences (TH Wildau) descobriu que aproximadamente 67% das pessoas que viajaram em trotinetes da Bolt nos subúrbios mais periféricos de Berlim usaram a micromobilidade para aceder aos transportes públicos.
Reduzir a dependência dos carros
O tema central da Semana Europeia da Mobilidade de 2024 é o espaço público partilhado, com ênfase na maior equidade social, na segurança rodoviária, na redução da poluição sonora e do ar e numa qualidade de vida superior.
Uma vez que a Semana da Mobilidade costuma culminar no Dia Europeu Sem Carros, um dos objetivos do nosso estudo foi analisar o impacto das trotinetes na dependência dos carros particulares.
Percebemos que 39% das viagens efetuadas em trotinetes da Bolt teriam sido feitas em automóveis particulares se não houvesse trotinetes partilhadas. Mais, 38% dos utilizadores das trotinetes da Bolt não têm carro, e 30% desses 38% têm uma probabilidade menor de comprar um, uma vez que podem usar as trotinetes partilhadas.
Os números mostram que o acesso às trotinetes da Bolt incentiva as pessoas que têm carro a vendê-lo e reduz a probabilidade de compra de quem não tem.
Com mais alternativas, há menos pessoas a depender dos automóveis particulares, tornando as nossas cidades menos dependentes de carros e mais centradas nas pessoas.
Vantagens para o comércio local
As trotinetes têm conseguido interligar as cidades. 53% dos utilizadores usam-nas diariamente para as deslocações casa-trabalho e trabalho-casa, enquanto 59% as usa para tratar de assuntos, fazendo delas uma peça essencial da mobilidade urbana.
A disponibilidade das trotinetes partilhadas também dá um empurrãozinho à economia local:
- Quase 50% das pessoas que andam de trotinete afirmam que fizeram uma pausa nas viagens para parar num negócio local.
- 35% diz que comprou qualquer coisa em pelo menos duas das últimas viagens, enquanto 27% o fez em pelo menos três.
Mais de metade dos utilizadores de trotinetes que pararam em lojas de comércio local durante as viagens acredita que as trotinetes são uma forma rápida e fácil de se deslocarem e que leva as pessoas a parar nas lojas.
Considerações finais e sugestões
A Semana Europeia da Mobilidade vai terminar, mas o diálogo sobre transportes acessíveis deve continuar.
Para dar a todas as pessoas acesso à mobilidade partilhada, os operadores e as cidades devem garantir que as trotinetes e bicicletas elétricas estão disponíveis nas zonas onde as pessoas vivem, trabalham e estudam.
Em média, os utilizadores da Bolt estão dispostos a andar até 4 minutos para ir buscar uma trotinete ou bicicleta para uma viagem de 10 minutos.
Por isso, cabe aos operadores garantir que os veículos estão disponíveis no sítio certo à hora certa.
Por outro lado, os municípios devem assegurar-se de que a regulação compreende a operação de trotinetes e bicicletas em número suficiente para que todos os que queiram recorrer à mobilidade partilhada em detrimento do automóvel particular o possam fazer.
As nossas sinergias podem tornar os nossos espaços públicos acessíveis, seguros e centrados nas pessoas.