“Só podia ser uma mulher” é um exemplo de um comentário tipicamente desagradável que muitos homens proferem ao volante. A ideia de que as mulheres não sabem conduzir prolifera entre gente que continua demasiado presa aos hábitos e ideias do passado, quando as mulheres se limitavam a assumir a lida da casa e a cuidar dos filhos.

Na Bolt, não temos espaço para preconceitos. Na qualidade de motoristas, as mulheres, tal como muitos homens, assumem um papel muito importante nas nossas operações em Portugal e em muitos dos países onde estamos presentes.

A flexibilidade de horários, a possibilidade de decidir quando se quer ganhar, os pagamentos semanais e a liberdade associada à profissão, de um modo geral, têm atraído cada vez mais motoristas mulheres para a nossa plataforma.

Por isso, quisemos saber o que é que algumas mulheres motoristas acham da profissão, das ideias que estão associadas à presença delas ao volante de um automóvel e das diferenças que sentem em relação aos homens, tanto ao nível das discrepâncias salariais como do preconceito de que são muitas vezes alvo.

Neia Moura

“Adorei viajar com a Neia, super simpática e divertida e excelente condução. Foi um prazer.” – Utilizador Bolt.

A Neia sempre gostou de conduzir. Viu na plataforma uma boa “oportunidade de ganhar dinheiro” enquanto faz aquilo de que gosta e já conduz com a Bolt desde 2020!

Não concorda com a ideia de que os homens conduzem melhor do que as mulheres e considera injusta a expressão “deve ser uma mulher a conduzir”. “Eu acho que conduzo melhor do que muitos homens”, acrescenta.

A flexibilidade é essencial para a Neia. “Consigo gerir o meu tempo sem problema nenhum. Conduzo quando quero e paro quando quero, mas sempre com a disciplina de entrar no carro, conduzir e faturar, que é o mais importante. Às vezes, não quero trabalhar durante o dia e prefiro fazer noites. Não faz diferença porque me sinto segura”, afirma.

A propósito da segurança, comenta que “quando entra uma mulher no carro e repara que lhe calhou uma mulher motorista, fica muito feliz porque se sente em segurança comigo”.

Rosa Baptista

“Muito bom serviço. Mesmo.” – Utilizador Bolt.

A conduzir com a Bolt desde 2018, a Rosa vê na plataforma “uma oportunidade de trabalho aliciante… que me permite ter um rendimento competitivo ao final do mês”.

No que diz respeito ao preconceito de que muitas mulheres são vítimas, Rosa considera que espelham uma “ignorância total”. Para ela, “conduzir com a Bolt não é uma questão de género, só depende do gosto que a pessoa tem pela condução”. Acrescenta que “hoje em dia há bons condutores e boas condutoras”.

Diz que se sente segura como condutora de TVDE, considera uma vantagem o facto de “nesta profissão não existir diferenciação salarial entre homens e mulheres motoristas, ganha-se consoante as horas e as tarifas da Bolt”.

Ana Lino

“Senhora muito simpática e confiável. Boa condução e uma viagem agradável. Recomendo.” – Utilizador Bolt.

“Quem sai aos seus não degenera”, diz o ditado. No caso de Ana Lino, foi o contrário. Quem a levou a começar foi o filho, que já era motorista. “Fiz a formação e comecei logo a conduzir na plataforma. Estou muito satisfeita, quero continuar por mais anos, já não vivo sem isto”.

Os ganhos serviram como empurrão. “Tendo em conta que o salário mínimo já não chegava para mim, comecei a pensar [em tirar a formação]”, afirma. Ana Lino aponta outra vantagem a respeito deste assunto: “não há diferença [salarial] entre um homem e uma mulher motorista. É o trabalho e o número de viagens que fazemos, a remuneração é a mesma”. “Isso na plataforma da Bolt não existe”, conclui.

Além dos ganhos, a flexibilidade também foi um bom incentivo para Ana considerar a profissão de motorista, uma vez que consegue “conciliar trabalho com tarefas em casa e ir ao ginásio”.

Ana Lino tem uma posição clara em relação à ideia de que as mulheres não deveriam ser motoristas, uma vez que se trata de “uma profissão que uma mulher faz tão bem como um homem”. Na sua opinião as mulheres “são mais cuidadosas e mais responsáveis na condução”.

Em suma, além de segura, sente-se feliz — “consigo ganhar dinheiro a fazer uma coisa de que gosto, que é conduzir”.

Junte-se a elas

O registo como motorista de uma frota parceira da Bolt é simples. Só precisa de apresentar uma fotografia profissional, um documento de identificação, o registo criminal, o Certificado de Motorista TVDE e ser titular de uma carta de condução com mais de 3 anos para a categoria B com averbamento no grupo 2.

Além das vantagens, conduzir com a Bolt pode trazer enormes benefícios para o seu estilo de vida. Não tem de se preocupar com horários, pode contar com pagamentos à semana e, quanto mais conduzir, mais pode ganhar!

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As mulheres que conduzem com a Bolt

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